quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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poemas
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Na praça se encontram
E temem se olhar
Talvez sonhem os mesmos sonhos
Ou guardem os mesmos segredos
Mas nem Deus pode lhes dizer
Quantos medos há na vida
Noutro dia, na rua, de novo se cruzam
E temem parar
Parece haver uma escondida vontade
De sorrir, ou de falar
Mas nem o vento
Pode lhes aproximar as mãos sem querer.
Se são duas crianças,
que um esbarrão, um encontro, um tropeço
possa mesmo servir de pretexto
pra quebrar a vergonha intransigente
Mas e as crianças outras?
Que fazem todas elas a morar dentro da gente?
E temem se olhar
Talvez sonhem os mesmos sonhos
Ou guardem os mesmos segredos
Mas nem Deus pode lhes dizer
Quantos medos há na vida
Noutro dia, na rua, de novo se cruzam
E temem parar
Parece haver uma escondida vontade
De sorrir, ou de falar
Mas nem o vento
Pode lhes aproximar as mãos sem querer.
Se são duas crianças,
que um esbarrão, um encontro, um tropeço
possa mesmo servir de pretexto
pra quebrar a vergonha intransigente
Mas e as crianças outras?
Que fazem todas elas a morar dentro da gente?