O dia depois de amanhã

domingo, 2 de agosto de 2009
Hoje é azul, e tem um gosto de flor adolescente...
Essa flor da descoberta, da exposição menos tímida e mais esperta...
Hoje é azul, e faz um som de flauta transversa, brincando nos meus ouvidos,
Dançando pelo pescoço a fazer cócegas gostosas, de rir, sem pensar em nada.
Hoje é azul, e até esqueço do dia depois de amanhã,
Aquele que vem me tirar o sono às vezes,
Com sua cor cinzenta.
Agora não importa, pois à minha porta vejo uma rã, que veio com a chuva e
segue a me dizer: Hoje é azul!